Hà vàrios meses, estou a passar por uma situação difficil com o meu parceiro. Ele não me bate, mas humilha-me constantemente, critica tudo o que faço, faz-me sentir culpada por coisas insignificantes e, aos poucos, isola-me dos meus amigos e da minha família. Sinto-me cada vez mais mal, ansiosa e perdida. Gostaria de saber se o que estou a viver é considerado violência psicológica e, acima de tudo, como posso obter ajuda para sair desta situação.
Agradecemos a sua confiança ao partilhar connosco o que está a viver. Não é fácil colocar em palavras este tipo de situação, e a sua mensagem revela uma grande coragem.
O que descreve (humilhações frequentes, críticas constantes, culpabilização injustificada, isolamento progressivo) são sinais de violência. De facto, mesmo que não haja agressões físicas, trata-se de violência psicológica. Esta forma de violência é mais subtil, muitas vezes silenciosa, mas os seus efeitos no bem-estar, na autoestima e na saúde mental são reais e podem ter consequências importantes.
VIOLENCE QUE FAIRE tem como missão apoiar, informar e orientar qualquer pessoa envolvida em situações de violência no seio do casal.
Para a podermos acompanhar da melhor forma, gostaríamos se nos permitir de lhe colocar algumas perguntas, às quais poderá responder com toda a liberdade:
O que é que, no seu dia a dia, lhe causa mais sofrimento neste momento?
O que gostaria de voltar a ter na sua vida (por exemplo: tranquilidade, autonomia, relações saudáveis…)?
Houve algum momento recente em que se tenha sentido particularmente mal ou em perigo?
O que a impede atualmente de procurar ajuda?
De que precisaria para dar um primeiro passo?
Não está sozinha para enfrentar esta situação. Já ouviu falar do Centre Malley Prairie? Trata-se de um espaço de escuta e apoio para pessoas confrontadas com situações de violência. A equipa está preparada para a acompanhar com respeito, discrição e sem qualquer julgamento. Pode contactá-los telefonicamente através do número 021 620 76 76 para marcar uma primeira consulta.
Neste espaço, poderá encontrar:
escuta e apoio psicológico,
acompanhamento social e jurídico,
alojamento de emergência, se necessário (incluindo para os seus filhos, se os tiver).
Não está sozinha, e tem todo o direito de ser respeitada, ouvida e apoiada. O que está a atravessar merece toda a atenção e reconhecimento. É possível sair desta situação, e tem o direito de pedir ajuda.
A nossa porta está sempre aberta, seja para fazer o ponto da situação, colocar uma pergunta ou simplesmente ser ouvida.
Cuide de si.
Bonjour, Vous nous partagez votre vécu par rapport à vos réactions répétées de violence et tout récemment quand vous avez...
Bonjour, Vous venez vers nous car vous vous faites du souci pour la vie de votre compagne, de ses filles...
Buongiorno, Innanzitutto la ringraziamo per aver condiviso con noi una parte della sua storia, sappiamo che ci vuole coraggio...